quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Depois da tempestade...

Depois da tempestade, vem a bonança... Quinze dias em recuperação, e o diagnóstico foi exatamente o mesmo de meses atrás: pneumonia na Ísis e sinusite na Laís. Só que desta vez o antibiótico demorou a fazer efeito e ainda persiste (mas pouco) uma tosse muito intensa, tipo da que já fez o pai delas desmaiar algumas vezes. O meu medo aumenta, uma vez que já vi acontecer com ele, pinta um desespero. À noite fica difícil dormir... Os remédios de rotina já são muitos, em episódios deste tipo dobram de número, inclusive as contas da farmácia, que sobem assustadoramente!!! Hoje fez um solzinho, descemos pro parquinho. Coitadas, estavam há quinze dias sem pôr a cara na rua...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Diário das superescritoras mirins


Depois de ver um programa onde as crianças falavam sobre a escrita de um diário, Laís resolveu escrever um. No dia dividi um bloco que eu tinha entre as duas e apontei os lápis. No dia seguinte, Laís me intimou a levar uma página do diário para o trabalho. Era a MINHA página. Hoje comprei um caderninho para alimentar esta vontade nas duas. Setenta centavos apenas, mas precisa ver a alegria que provocou. Ísis imita os adultos e pergunta: “Qual o seu nome?” , e ai de mim que não o diga inteirinho. Em seguida ela vai escrevendo de carreirinha e repetindo para si, bem pausadamente e em tom baixo, o meu nome com a palavramamãe” no meio. Daqui a pouco pergunta de novo, de novo, de novo...Para completar comprei um DVD que elas adoram, Tinker Bell 3, e no filme a menina também faz um diário, que de pesquisa científica. Agora, folheando as páginas vejo que elas se preocupam em respeitar os limites da linha do caderno, vejam , tão miúdas... Juro que não influenciei em nada, eu nem contei pra ninguém que ainda tenho diário (secreto)...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Diário de uma (nova) internação - parte I

Já disse antes (ou pior, escrevi) que doenças não seriam mais o meu assunto neste blog, mas algumas coisas são inevitáveis na vida. Acabamos de vir de uma internação de 7 dias por adenite e amigdalite. Não preciso nem dizer de quem, né? Pois é, a Laís continua com a imunidade em baixa, acredito eu por falta de comer frutas, principalmente. Como o paladar dela é muito seletivo, até os suplementos ficam complicados de se administrar. Sobraram coisas boas e ruins, posso dizer que foram sete dias bem "animados". Vou contando aos poucos, aqui e no outro blog, pois costumo atualizá-los com posts distintos.


Começando bem, acho que foram sempre muito legais as visitas das contadoras de histórias da "Associação Viva e deixe viver", que fizeram a alegria da Laís. Incansável, ela esperava ansiosamente e deliciava-se com cada palavra. Aproveito para parabenizar estas pessoas pelo trabalho lindo que realizam.

domingo, 15 de maio de 2011

Odeio inverno porque...

... a crise respiratória se instala acompanhada de muita tosse, catarro, mil remédios e inúmeras noites sem dormir. Este ano está pior, os lábios chegam a estar pálidos, apareceram olheiras de novo. Fazemos nebulização com broncodilatador no mínimo duas vezes ao dia. Esta crise já dura mais de um mês. A medicação tem feito da Ísis, que é comilona e alegre, uma menina sem apetite e mal-humorada.

...elas choram pra tomar banho. Durante todo o verão elas tomam banho comigo, mas nesta época nem posso sonhar em banhá-las com água quente, do tipo que eu gosto. Conclusão: eu morro de frio, elas também.

...as roupas de frio são bem menos duradouras que as de calor. O vestido vai ficando um pouco curtinho, mas a gente continua usando, já as calças compridas e casacos não dá nem pra disfarçar, elas perdem mesmo. O jeito é improvisar colocando legging com short ou saia jeans e jogando um casaco em cima. Ou usar vestido com meia calça e blusa de manga longa por baixo, como dá pra ver na foto (como ela foi tirada no ano passado, as mangas desta blusa já estão quase no cotovelo da Ísis). É o jeito que a gente dá para termos de comprar o mínimo de peças possível.

...a retirada da fralda fica bem mais complicada. A Laís já completou o processo, apenas temos que correr um pouco mais no frio, para não escapar nada. Já a Ísis ainda tem um longo caminho a percorrer, só fica metade do dia sem fralda. Além disso, ela está tão grande que só uma marca cabe (POMPOM SXG) e fica difícil encontrar às vezes.

...acaba a farra de andar descalço em casa o dia todo. Elas ainda não acostumaram com o chinelo sem elástico atrás e o jeito é colocar as meias antiderrapantes que já estão pra lá de pequenas! Será que pantufas resolvem? Coitada da minha lavadeira que esfrega as meias! Se eu não a tivesse, jogaria todas na máquina direto. Quem duvida?

Bem, além de todas essas razões, eu simplesmente odeio frio e esta razão para mim já é suficiente. quando eu vejo alguém, no verão, dizendo que odeia o calor eu penso que só pode ser maluco e agradeço a Deus por estar suando em bicas!!!!!!!

sábado, 23 de abril de 2011

Aniversário de 3 anos na escola

Este ano resolvemos seguir os conselhos de tia Tania e optar pela simplicidade. Comemoramos na escola, junto com os coleguinhas delas. Apesar de curta, a festa foi bastante animada, todos curtiram muito! Não escapamos dos gastos, embora não tão grandes como se tivéssemos feito em casa, mas o mês foi complicado. Encomendamos um kit festa do lado de casa e o papai ficou encarregado dos cachorros-quentes e sucos. No mais, tranquilidade absoluta, menos cansativo... É claro que sentimos falta dos amigos, mas outras oportunidades surgirão, se Deus quiser! O importante é que a data não passou em branco, apesar dos bolsos vazios...


sábado, 12 de março de 2011

A primeira peça de teatro...a gente nunca esquece!

Hoje Laís e Ísis foram pela primeira vez ao teatro. Elas já assistiram a alguns shows, mas numa sala de espetáculos elas nunca haviam pisado antes. Já tínhamos tentado em outra ocasião, mas a peça foi cancelada e terminamos o dia no parquinho do shopping. Hoje aproveitei a proximidade de casa e o precinho bem camarada para convencer o papai em largar as delícias da TV paga. Foi difícil (a disputa era desigual, uma história infantil contra trocentos canais de filmes) mas conseguimos chegar lá. Eu temia pela Ísis e seu curtíssimo intervalo de concentração, mas escolhi uma história que é bem a cara dela, forte admiradora do céu: “Joaquim e as estrelas”. O sinal tocou três vezes e, ao apagar as luzes, eu não consegui segurar as lágrimas. Mas desta vez, diferente das outras, não foi só pelo texto e encenação sensível, mas principalmente por ter a feliz oportunidade de apreciar o comportamento fascinante das minhas rebentas. Duas ladies, cada uma com seu jeitinho. Laís com seu interesse impenetrável, concentradíssima, e Ísis, participando deliciosamente, não havia espectador que não sorrisse e virasse a cabeça para procurar a dona da voz pequenina que insistia em comentários espantados e risadas gostosas. Ofereci alguns biscoitos a fim de perpetuar o olhar atento, mas a cada vez que eu pensava em intervir de maneira mais enérgica, algo acontecia e ela voltava a prestar atenção. No carro, a Laís dormiu e Ísis, com a programação na mão, tentava recuperar a história através da fotografia. E eu, minha gente, não precisei de câmeras para registrar este momento. Preferi (de novo) deixar as imagens na memória, as palavras neste escrito e dizer só com o olhar: “Filhas, bem-vindas ao mundo da arte!”



segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Chapéu pra tirar foto

Agora virou rotina a Laís me pedir o chapéu e arrastar a irmã: "Tirar foto! Tirar foto!" Até de camisola...

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Primeiro dever de casa

No primeiro dever de casa elas foram disciplinadérrimas... Fizeram questão de verificar se as figuras não estavam de cabeça para baixo, de perguntar se estava certo antes de colar e de aceitar que terminou quando esgotou-se o espaço da folha do caderno. Em seguida, não se fizeram de rogadas e exigiram um novo dever, tive de inventar na hora e recortar uns bichos para satisfazer a sede de aula das pequerruchas. A pesquisa era da cor vermelha, mas volta e meia Ísis levanta um objeto de qualquer cor e grita: “É azul!”

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

sábado, 19 de fevereiro de 2011

A lua de Ísis

Não foi a primeira vez que você me pediu a lua. Da primeira vez eu achei inebriantemente fascinante este teu desejo incontestável, seu amor platônico por uma falsa estrela. Explica o teu incômodo com a luz do sol? Talvez. A força da figura mítica que não tem luz própria me invadiu e eu pude dizer: “Não dá, filha, tá muito longe...muito longe...” e continuei subindo as escadas te conduzindo pela mão. No entanto, pouco posso te guiar nas agruras do sonho. A lua nos seguiu –de novo- no caminho até em casa, repetindo o trajeto da primeira ocasião, que muito mais cheia, mas reluzente, ficou mais tempo enredada à janela do carro e desta vez você chorou, filha, um choro doído, de coração machucado mesmo quando ela se escondeu atrás de um prédio alto. “Somiu...”  Eu quis ficar triste, mas não pude, o desejo do impossível sempre foi o meu fraco. Quis pegar teclado, caneta ou lápis preto para desandar esta massa onírica de palavra e tatuar teu primeiro pedido epifânico: “Mamãe, eu quero a lua! É minha!” Não senti ter de dizer que está muito longe porque -como eu disse- os amores platônicos, as veredas espinhosas, os desertos intermináveis, o desejo do impossível sempre foi o meu fraco. E agora, filha, estamos mais perto do que nunca...

domingo, 23 de janeiro de 2011

O sequestro do Pessoa

Todos os textos sobre minha lida materna este mês chegaram a se gestar em mim, mas nenhum resultou em parto literário. Hoje, no entanto, ele se impôs e ordenou que o tirasse do anonimato. Sozinha no meu quarto, nesta tarde de domingo, o ar fresco que entrava pela janela me convidava a ouvir uma música que, embora para muitos possa soar como brega, embalou muitas das noites em que passei solitariamente acompanhada. Algo me dizia que o que faltava era trilha sonora para que o texto acontecesse, inspirado num fato e num livro que eu estava lendo. Bem, o escrito não veio em prosa, mas resultou no poema “Sequestro”. O meu livro de cabeceira (O LIVRO DO DESASSOSSEGO) estava ao lado e foi sequestrado pela Laís, que acabara de acordar da sua soneca da tarde. A irmã continuava nos braços de Morfeu. Abriu em qualquer página e fiquei lendo em voz alta pra ela, brincando de ler palavra. Minha pequenina ali, tão entregue à leitura tal qual estivesse ouvindo contos de fada, estranhou quando viu minhas lágrimas, mas não fez alarde. Escolheu outra página. Depois de outras linhas em voz alta, fez pose e tomou posse do livro como objeto seu de prazer e deleite. Fez questão de folheá-lo de maneira imponente na frente do pai e olhando-me de revés. Tive vontade de tirar uma foto mas ela perderia o frescor do momento. Preferi retratar na memória. Foi assim que Fernando Pessoa deixou de ser meu nesta casa.

Manhã de Natal

A abertura dos presentes, na manhã de Natal, também foi uma surpresa boa. As duas soltaram um gritinho delicioso quando viram que era o boneco de sua dupla preferida: Patati e Patatá. A caminho do almoço do dia 25 com os avós e a bisa, fizeram questão de levar a novidade. Chegando lá, Nina prontamente me perguntou: “Foi você que comprou?” Eu respondi na lata: “Não, Papai Noel passou lá em casa!”