segunda-feira, 13 de maio de 2013

Aprendendo a ler em casa

Não publiquei aqui ainda o diário da coqueluche e suas complicações porque fui postando no facebook, dia a dia e compilei tudo no outro blog.


Por estarem todo este tempo fora escola (a doença começou no meio de fevereiro) tenho tentado compensar para que elas não desacostumem de estudar e para atender ao pedido da Laís para que eu a ensinasse a ler. Faço as atividades em qualquer lugar, preciso apenas de cadernos e lápis. Parlendas, músicas e  histórias são o material que elas já guardam na cabeça e servem de eixo para as descobertas. Ontem elas conseguiram reconhecer o primeiro valor sonoro, numa discussão acerca de como começava a palavra BRAVA. Para Ísis começava com B de Bernardo e para Laís, com A. Ninguém chegou a conclusão nenhuma, mas eu vi como faz diferença um trabalho sistemático, mesmo que feito assim, na sala de espera dos consultórios, no carro ou nos quartos de hospital. Na lista com os nomes das princesas, já incluí pares começados com a mesma letra. As intervenções ainda estão na fase da informação, mas aos poucos as perguntas vão se anunciando, devagar...  Hoje mesmo peguei as duas sentadas na minha cama, caderno na mão, lendo com o dedinho a parlenda do 1, 2 feijão com arroz. Para uma professora alfabetizadora, é um momento que não tem preço...

Os números eu deixei com a série Umizoomi e aproveito a vontade que elas têm de falar ao telefone (principalmente com os avós) para incentivar que elas liguem sozinhas. Outro dia acordaram o avô às sete da manhã, em pleno domingo...